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Segunda-feira, 30 de Agosto de 2004

Rosto

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As minhas palavras tenho calado, não tenho deixado de sentir ou de viver. Cada dia, cada hora, cada minuto . . . cada momento é único e especial na minha vida tão diferente de tudo o resto que já vivi, mas as palavras que tenho guardadas em mim, as palavras que nos livros estão armazenas são as mesmas de há tempos e tempos. Sinto-me a repetir palavras tentando descrever momentos, sentimentos diferentes de todos os tempos. Quantas são as vidas com que nos cruzamos todos os dias?! Os dramas escondidos ou mesmo derramados nas rugas de uma face, nas cicatrizes da pele fina e fragil?! Quantos são os olhos que nos pedem ajuda e que ignoramos?! Quantos sorrisos nos procuram em busca de um pequeno e singelo gesto?1 Todos os dias entro e sento-me, quase sempre me perco lendo palavras que me transportam para Uma Praia Roubada. Aliano-me do barulho e das pessoas que entram e saem, sinto a areia nos pés o vento na face . .  os cabelos soltos a esvoaçarem. Entro pelas casas, espreito pelas janelas sem sequer pedir, sou testemunha de traições  e de brigas. Mas porque me perco eu com vidas que nem reais são? Um dia as palavras não retirei da mala e perdi-me nos olhares de uma mãe e filha. Uma unica palavra não troquei, mas nas rugas me perdi tentando ler os dramas, a vida dura que marcavam aquele rosto. Um olha desatento diria que seria uma avó com a sua neta, mas para quem estava ali mesmo ao lado capaz de ver, de sentir cada detalhe como eu conseguia perceber que era uma simples mãe coma  sua filha. Ser mãe nada de simples têm e aquela era uma mãe especial. O seu cabelo longo e grisalho preso para que não atrapalha-se, as rugas, o olhar triste e cansada denunciavam uma vida de lutas constantes mas de uma integridade antiga. O carinho por aquela mãe era notório pelo beijo que vindo aparentemente de lado algum a filha depositou sobre aquelas rugas. Não me contive e esbocei um sorriso de orelha a orelha e com isso denunciei a minha observação. A mae retribui o meu sorriso. Aquele beijo, quele carinho era a retribuição de toda uma vida de esforço, de lutas, de conquistas. As rugas?! Os Cabelos grisalhos e descuidados?! O cansaço?! Tudo isso se perdia com aquelas retribuições. E heis que a estação é anunciada saimos na  mesma estação mas logo perco o rasto daquela mãe e filha. Sigo o meu caminho sem me esquecer dos olhares, das rugas, dos sorrisos.Quantas são as vidas que cruzamos e nem olhamos?


publicado por Mulher Especial às 14:21

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Sexta-feira, 20 de Agosto de 2004

Costas descobertas

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Antes das palavras derramar quero desculpas pedir por este silêncio demorado e perturbador mas as dificuldades técnicas foram muitas. Estou de volta e um a um irei visitar os cantinhos amigos, as palavras meigas por aqui perdidas.


 


Foi com surpresa que recebi as palavras caladas de convite, antes que pudesses alguma palavra dizer ou mesmo escrever o meu pensamento fugiu planeando cada minuto . . . cada segundo . . . .cada detalhe. Passadas seis horas ainda incredula com as palavras, sai correndo e sem esquecer os promenores segui de costas descobertas, sapatos de salto alto e cabelo ainda molhado do duche rápido. Houve ainda tempo de um pouco de perfume colocar nos lugares mais recondidos. Apesar do pouco tempo a surpresa ficou mais que perfeita. Segui o caminho que apesar soar muito complicado e demorado se mostrou muito simples. A chuva violenta bem que tentou demover-me daquela loucura.A meio da noite caminhar  para lugar desconhecido mas regressar não regressei e o meu caminho continuei. Com a música como fundo de cenário  e uma voz meiga que constantemente me questionava onde estava, tentando sempre que não me perdese. mAs como me poderia perder se estava a ser guiada pelo meu coração . . .  pelas estrelas pela LUA que apesar de incoberta iluminava caminho. Ultrapassando os limites sem dar conta segui sempre em frente. Cheguei por fim e nos seus olhos vi a surpresa que as minhas costas descobertas, os meus sapatos altos faziam. Vi a cidade fiquei encantada como uma pequena criança com um novo brinquedo, perdi-me em elogios perante o que via. Senti-me desejada . . . querida . . .  apreciada . . . tranquila  e nada cansada. Perdi-me em seus braços sentindo a segurança, o carinho de sempre. Ali fiquei sem as horas sentir, os minutos ver os segundos ouvir . . . Ali fiquei descansada . . . nos beijos e abraços . . . sorrisos e cansaços . . .


Ali fiquei atê que . . . . 


publicado por Mulher Especial às 09:14

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Quinta-feira, 19 de Agosto de 2004

...

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publicado por Mulher Especial às 17:47

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Terça-feira, 10 de Agosto de 2004

Caminho

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A chuva chegou e limpou o caminho das poeiras perturbantes. No ar ficou o cheiro a fresco . . . de limpeza . . . suavidade, o cheiro de terra molhada, de Terra lavada. O caminho estava limpo . . . pronto para de pés descalços o percorrer. A noite caiu com uma luz perturbante que permaneceu pelos limites como que marcando o caminho. Os segundos ficam imóveis, os minutos não passam, as horas estão coladas ás paredes do relógio de pulso. A caminhada quero fazer para nos braços de Someone me perder. A lua segue a meu lado, guiando-me pelas curvas, cruzamentos, rotundas . . . as estrelas apagam o meu rasto para o caminho de volta não encontrar, para que não mais possa voltar e para sempre nos braço de Someone ficar.


 


 


 


publicado por Mulher Especial às 11:53

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Quinta-feira, 5 de Agosto de 2004

Pequenos nadas

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São estes os pedaços de que são feitos a minha vida. Pequenas gotas de água...lágrimas de tempos passados? Talvez, não recordo mais o passado que vivi apenas recordo o momento que que em mim me tornei. . . Apenas recordo o cantos e recantos por onde as minhas palavras deixei, pedaços de papel de tempo...perdidos no vazio, escritos com a brisa. Pequenos nadas é o que se costuma dizer que a vida é feita. Pequenos nadas de perfeição imperfeita. Pequenos nadas como estas pequenas flores presas nas gotas do orvalho da noite.


publicado por Mulher Especial às 02:40

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